Em "O Mulato", Aluísio de Azevedo critica os diversos preconceitos raciais e sociais do Brazil na época de 1880. Em São Luís do Maranhão, Raimundo sofre diversos preconceitos por parte da sociedade, da igreja, e de familiares. Quando Mundico, como era conhecido pelos mais íntimos, recebe um não, para o pedido de casamento que faz ao próspero comerciante Português Manoel Pescada, para se casar com sua prima Ana Rosa; ele insiste em saber porque não tem a benção do seu tio, que até o momento era a única pessoal pela qual Raimundo confiava. Manoel queria casar a sua filha com Luís Dias, um empregado do seu armazém, e explica que Raimundo era um filho bastardo, fruto do relacionamento de seu irmão com sua escrava e que não concederia a mão da filha a um mulato. Entretanto, Os dois apaixonados lutam por esse amor incompreendido e pela gravidez de Ana Rosa. No entanto, um final trágico engloba Luís Dias manipulado pelo cônego Diogo, que praticava assassinatos, adultérios, e usava a batina e menciona Deus para justificar seus crimes e suas mentiras.