Sob o pseudônimo Vitor Leal, Aluísio de Azevedo publicou essa obra em 1891 em forma de folhetim no jornal Gazeta de Notícias. Nessa obra, que se passa inteiramente fora do Brasil, na França nos arredores de Paris, durante o reinado de Luís XV, século XVIII, o autor trata a Igreja, seu clero, e sua relação com a aristocracia usando uma ótica naturalista e determinista. Azevedo conecta sua obra da corrupção da igreja com a decadência da sociedade. Ele conta a história do Dr. Cobalt, médico que investiga o comportamento do padre Angelo, homem da Igreja que vive conflito interno devido à sua paixão pela cortesã Alzira. Os desvios de comportamento do padre são tratados como resultado de sua educação. Era muito comum para os realistas investigar cientificamente o resultado do meio sobre o comportamento humano, usando isso para criticar a injustiça de certas instituições - no caso, a Igreja.