Nesse livro, Aluísio de Azevedo relata um personagem masculina voltando da Europa e se encontrando com o seu melhor amigo de infância, Leandro de Oviedo. Ele se lembra do casamento infernal que Leandro tivera com Palmira devido a invasão de privacidade constante de sua sogra. No entanto, ao encontrar-se com o amigo, fica surpreso com os elogias a sogra. Eles aprendem que a sogra criara um filosofia de vida a respeito da felicidade e do amor. Dizia a sogra: “O casamento desvirtua o espírito do amor, tão puro e tão elevado... O matrimônio carnal é incompatível com a sagrada amizade, com a verdadeira dedicação, porque vive dos sentidos e não do sentimento... O grande erro do casamento vulgar o que o torna insuportável, é pretender aliar o instinto da procriação com o sentimento do amor ou da amizade, que nada tem a ver com ele e até o repele”. A sogra, D. Olímpia, antes de falecer disse para Leandro e Palmira: “logo que eu feche os olhos, disse-lhes compassadamente, abram aquela gaveta da minha secretária, cuja chave está debaixo deste travesseiro, e tirem de lá o manuscrito que fui escrevendo depois que Palmira se casou. Encontrarão aí a justificação plena de todos os meus atos e de todas as minhas palavras. Foi por amor de ti, minha filha, que concebi aquelas idéias, e foi para ti, meu genro, que as escrevi. Leiam-no ambos com atenção e procurem seguir à risca os preceitos que lá se acham estabelecidos.