A Escrava Isaura (1875), de Bernardo Guimarães (1825-1884), tornou-se um dos maiores sucessos editoriais de todos os tempos.
Escrita no auge da campanha abolicionista, a obra traz a história de Isaura. Filha de Miguel, um branco ex-feitor da fazenda e de uma escrava negra, a jovem chama atenção por sua beleza e temperamento dócil. Criada por sua senhora como filha da família, em breve ganharia sua liberdade. No entanto, sua senhora morre e Isaura passa a ser perseguida por Leôncio, um homem cruel, sem caráter e que nutre por ela uma paixão doentia. Com a ajuda do pai, Isaura foge para Recife, adota uma nova identidade e recomeça a vida como Elvira. Mas sua beleza e educação chamam a atenção de invejosos, que revelam a Leôncio onde ela está vivendo. Isaura passa a ver sua nova vida e sua liberdade em risco.