O futuro não parecia promissor para a jovem da Martinica que fora abandonada em Paris pelo marido aristocrata. Contudo, sempre engenhosa e determinada a manter-se na sociedade parisiense, procurou refúgio num convento, onde sublimou a voz rouca e a graciosidade sensual que se tornaram os seus poderosos atributos. No período de Terror que se seguiu à Revolução, Josefina sobreviveu ao cativeiro e emergiu como figura central de um universo de festas profundamente mundanas. Inebriante, promíscua e encantadora, dominou os jornais e surpreendeu o mundo.