Versão atualizada e traduzida para o português de conto de Hans Christian Andersen, autor que escreveu mais de 150 contos infantis, uma obra que se tornou patrimônio da literatura mundial.
Alguns de seus textos mais conhecidas são “O Patinho Feio”, “O Soldadinho de Chumbo”, “A Pequena Sereia”, “A Roupa Nova do Imperador” e “A Princesa e a Ervilha”.
Andersen tratava de comportamentos que fossem adequados a estrutura social, refletindo em suas obras os conflitos derivados das relações de poder, revelando sua crença de a igualdade de direitos deveria prevalecer nas relações humanas.
Figurando entre aqueles contos menos difundidos, o texto de "O Abeto de Natal” trata das aventuras de uma árvore e de seus sonhos de grandeza.
O nome original do conto é "Grantræet".
Os abetos, de maneira geral, possuem folhas pequenas e aromáticas, e produzem pólen abundante durante o período de reprodução, o que pode causar alergia respiratória em indivíduos mais sensíveis. São usados como fonte de madeira, e das suas folhas extraem-se óleos essenciais para aromaterapia e farmacologia. São igualmente bastante apreciados pelo seu efeito decorativo e usados como proteção contra o vento. Todos os anos, milhões de abetos são vendidos como árvores de Natal. Grande parte dos instrumentos de cordas (violino, violoncelo e contrabaixo, por exemplo) utilizam tradicionalmente o abeto em sua parte superior (tampo harmônico) e em algumas partes localizadas no interior do instrumento, pois esta madeira confere uma característica peculiar de ressonância muito apreciada pelos grandes mestres da luteria, como Antonio Stradivari, Nicola Amati e muitos outros.